"Governo garante que RTP não será privatizada"in JN
Era uma vez um país sem estações televisivas pagas pelo Estado. Um país onde as empresas privadas não viam meio para atingir mais lucros. Onde os senhores engravatados, que falavam economês transpiravam notas de 500€. Onde os apresentadores tinham sido substituídos por robôs com baterias económicas e a palavra Jornalismo censurada..
Já pensaram no meio desta conversa toda onde é que fica o espaço para uma coisa chamada Jornalismo? Que diabo passou pela cabeça dos que se permitiram a ter esta ideia magnífica? Da última vez que verifiquei (sei que a Wikipédia pode não ser uma fonte 100% segura) ainda éramos um país em democracia. É muito engraçado dizer que o prejuízo é muito mau, é menos engraçado omitir que a liberdade de expressão de um país se traduz directamente nos meios de comunicação social. Mal de nós se ficássemos sentados no sofá a assistir à tomada de posse definitiva dos interesses privados sobre o interesse público. Ou foi assim há tanto tempo que houve interferências de empresas privadas em estações televisivas, e em espaços de suposta informação? Resta esperar que esta decisão não seja a curto prazo ou o "Era uma vez" passa de história da carochinha a História de Portugal.
Natacha Meunier
É-me completamente indiferente haver ou não uma estação telivisa estatal...são comedoras de dinheiros públicos necessários à Saúde, Educação, Justiça, à Cultura até! A RTP não presta um serviço claro de melhor qualidade em relação às concorrentes, e pelo facto de pertencer ao Estado só facilita tentativas de intromissões políticas na linha editorial.
ResponderEliminarMais valia vender e ganhar uns trocos, talvez haja algum pobre por essas ruas que precise. Pensando melhor: vender a quem? Ninguem quer comprar prejuízos. Viva o 'Serviço Público'!
Dizes então que a única solução para os desastres económicos portugueses é privatização da RTP? Que a não existência de um canal do público mesmo com interferências políticas (e vê que disse políticas e não disse estatais) é a resposta às preces do PEC? E respondendo à tua pergunta não foi há muito tempo que abriu um concurso para um Quinto canal onde houve pelo menos dois interessados na criação de mais uma estação privada que só não andou para a frene por chumbo da ERC. Se acreditas que não ter canais públicos é "giro" para dar de comer aos pobres então são pontos de vista.
ResponderEliminarNão diria a única solução, mas já o povo diz: "Grão a grão enche a o galinha o papo", e cortando gastos supérfluos aqui e ali, podemos amealhar uns bons euros. O PEC agradece. O que acredito é que o Estado ter canais públicos por ter, algo como um fim em si mesmo, independentemente do conteúdo veiculado pela estação, só pode ser algo que me incomoda, a mim, a ti e a todos os portugueses que descontam ou contam um dia vir a descontar...
ResponderEliminarP.S.: "Giro" sou eu ;D
É mesmo pertinente usar um chavão popular para justifica isto. Até porque o que está aqui em causa é precisamente o popular. É por a informação como o Jornal de Sexta ter mais audiências do que o jornal da RTP1 que há tanto prejuízo ou de que o prejuízo pode advir para o caso de não saberes dos estatutos que no caso da RTP1 não permitem os mesmos minutos de publicidade por hora do que um canal privado. Mas no meio disto tudo o que custa dizer é que gasta dinheiro apostar no Jornalismo a sério, esse não tem lucro e esse não é praticado em estação regidas por economistas como disse no post e com isso não posso concordar.
ResponderEliminarP.S Giro foi ver o José Sócrates a ser chamado de "José Trocas-te"